Um dos pilares da inovação, é entender que há uma demanda por algum serviço ou produto. Que se não existe, você precisa entender, criar metodologias para atender essas demandas e projetar a partir das necessidades que foram encontradas nesse caminho. Foi aí que começou a nossa trajetória.
Lá pelos idos de 2016, um dos gerentes do CCA, Roberto Frederico, começou a olhar para uma carência existente no mercado de tecnologia. A ausência de produtos digitais acessíveis às pessoas com deficiência. Foi com isso em mente, que ele foi pesquisar parcerias que pudessem colaborar de maneira que além de contribuir com iniciativas baseadas nas barreiras de acesso da pessoa com deficiência para participar do mundo digital, estivessem dispostas a criar uma formação inexistente no mercado.
Frederico encontrou um parceiro, que percebeu que ali nasceria uma parceria que renderia inúmeros casos de sucesso para a instituição, que poderia continuar seu percurso de auxílio às pessoas com deficiência com uma relação que até hoje, traz capacitação, empoderamento e a oportunidade de uma carreira justa e igualitária aos vários alunos que passam por lá todos os dias.
No início de tudo, foi preciso entender o que é acessibilidade, quais públicos ela atenderia e claro, criar métodos para fazer dessa validação algo assertivo e com a proposta de mudança de paradigma percebida Por Roberto.
Bruno Welber Pereira, na época professor da instituição, foi o responsável por dar o primeiro curso de acessibilidade e ao passo que lecionava, também aprendia métodos e técnicas para implantar uma validação que conforme os dias foram se passando, fizeram com que ele entendesse que acessibilidade precisava ser ágil, em posição consultora, Isto é, não bastaria executar testes, encontrar as barreiras de acesso, mas, se durante o processo de desenvolvimento não estivesse dentro da esteira para garantir que a acessibilidade participasse do nascimento de um projeto e pudesse chegar ao cliente com garantia de qualidade, uma vez que é mais fácil prevenir o fogo, do que apagar um incêndio.
Em 2018, os testes de acessibilidade começaram com apenas duas duplas e um muro gigante que separava a cultura de acessibilidade entre squads e a iniciativa que estava ali, pronta para mudar conceitos de programação e até mesmo, de design das telas.
Chegamos ao ano de 2019, a NTT Data passa a ter uma média de quinze duplas de qualidade focadas em acessibilidade digital e o desafio de atender seu maior cliente de acessibilidade fica maior, com a necessidade de um plano de negócio que tivesse foco em uma gestão que despertasse no time maior assertividade na relação com o cliente, bem como possibilitou uma estrutura interna que passou a dar conta de perceber talentos na equipe para participar da gestão e contribuir para o crescimento do serviço oferecido pela empresa.
Thais Cassano Cibim assume a gerência de qualidade da NTT Data e no time de acessibilidade, Vanessa Leão Liberato e Bruno Welber passam a gerir um time que crescia a passos largos, desenvolvia novos conceitos de validação sempre em consonância com a metodologia ágil e tinha ânsia por expansão.
Quando 2020 começou, ninguém imaginaria que a humanidade teria que travar uma guerra para continuar existindo, que teria que olhar para o passado e rever cenários como Peste Negra e Gripe Espanhola e mais uma vez, rever conceitos, posições, e até mesmo, repensar o que é inovação, porque passamos a ter pessoas com demandas que já vinham aparecendo, porém, com o avanço da pandemia do Novo Corona vírus, demandas viraram urgências. A tecnologia precisava estar à disposição do maior número de pessoas, num tempo cada vez menor, e lá estava o time de acessibilidade, aguerrido, em busca de alcançar um número de usuários que estavam fora da rede por falta de acessibilidade, principalmente, nas transações bancárias.
A relação com os clientes foi ganhando níveis mais numerosos em atuação das duplas de acessibilidade, o número de Squads contendo qualidade em acessibilidade na esteira de desenvolvimento foi ficando cada vez maior e as oportunidades de contratação de pessoas com deficiência foram se tornando naturais, visto que Enquanto lá fora o mercado via na pessoa com deficiência um desafio, a NTT Data desde quando começou a pensar em acessibilidade, viu nesses profissionais, uma grande solução para um mercado quase que inexplorado, com metodologias que não oportunizavam empoderamento, crescimento profissional em igualdade de condições e estrutura de trabalho flexível às necessidades de profissionais que trazem números incríveis no que diz respeito a qualidade, agilidade e experiência.
Em 2021, O que a NTT Data ainda quer mais?
· Quer continuar sendo a maior consultoria em acessibilidade digital do país, com uma média de 70 profissionais focados em qualidade em acessibilidade;
· Manter a parceria para formar profissionais em acessibilidade de maneira totalmente gratuita;
· Trazer profissionais que entendam a cultura de acessibilidade como uma construção diária, com necessidade de aprendizado constante e que compreendam que aqui, colaboração, troca de conhecimento e empatia andam juntos e fazem parte de um único corpo que se alimenta de tecnologia e inovação;
Entendeu agora o que é o time de acessibilidade NTT Data e que tudo isso nos move para um futuro acessível? Então não deixa de comentar com a gente o que achou da nossa trajetória, tá?
Se você é entusiasta do tema, vem festejar com a gente! Para comemorar essa data tão especial para nós, lançamos o PodCast “As conquistas, até hoje, da luta das pessoas com deficiência”. Ouça, acessando os streamings da NTT Data Brasil!
