O papel do UX no Open Banking | NTT DATA

ter, 01 fevereiro 2022 - 6.01

O papel do UX no Open Banking

O Open Banking nasce em uma época onde a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) toma força no Brasil e no mundo. Essa lei protege os dados de um indivíduo e coloca sobre ele total autonomia sobre seus dados e informações, o próprio individuo decide como e com quem seus dados serão utilizados e não as empresas em si.

Quando LGPD vem pro mundo bancário ele se torna o Open Banking, colocando a pessoa como protagonista e dono de suas informações na instituição, decidindo como o banco irá utilizar esses dados e com quem eles serão compartilhados.

O que é?

É uma iniciativa do banco central para tornar o mercado competitivo, ele utiliza um conjunto de regras sobre uso e compartilhamento de dados e informações entre instituições.

Como funciona?

O open banking não é um produto ou serviço mas pode ser utilizado para gerar diversas iniciativas que podem mudar como enxergamos os serviços financeiros hoje em dia.

Quando esta nova regra se estabelecer, as pessoas poderão configurar em seus bancos quais dados serão utilizados e compartilhados com outras instituições bancárias, dessa forma os processos além de seguros, trarão muito mais agilidade para ambas as partes, seja em serviços básicos como a portabilidade de um financiamento imobiliário ou negociações de dívidas e muitas outras possibilidades.

O que muda a partir daqui?

Estamos prestes a experimentar uma nova forma de como nos relacionamos e temos acesso a serviços bancários, hoje quando precisamos de crédito, o banco realiza uma pesquisa do seu histórico financeiro e uma série de outros dados para determinar qual crédito será disponibilizado para você, sabemos que o quanto maior e duradouro for o seu relacionamento com o banco, mais crédito você terá.

Com o Open Banking, você pode abrir uma conta hoje e compartilhar todo o histórico que você construiu durante anos em uma outra instituição e garantir benefícios maiores, como crédito.

Acreditamos que agora o indivíduo terá muito mais benefícios, pois com o acesso a todo seu histórico de relacionamento, os bancos poderão oferecer propostas de taxas, benefícios e diversas melhorias a fim de atrair mais clientes e fidelizar os que já são e quem ganha com tudo isso é você.

Onde o UX Designer se encaixa nisso tudo?

O grande desafio do UX Designer ou Designer de Experiência é fazer com que todo esse universo se torne amigável ao usuário comum, a grande maioria das pessoas não são ligadas ao mundo tecnológico e antenados nas novas soluções que surgem diariamente, sendo assim ficando a cargo do UX Designer desvendar todo esse mundo, traduzir e apresentar ao usuário comum de maneira fluída e de fácil entendimento.

“O Open banking é por essência uma solução digital, portanto coloca uma pressão ainda mais forte na digitalização dos bancos, o que torna todo esse processo um desafio enorme na construção de telas que ficarão à cargo do profissional de experiência do usuário.”

Luiz Camara — UX Research

Além do desafio que o designer terá em materializar as soluções em interfaces amigáveis para o usuário comum, o outro grande desafio será em como estruturar as infinitas soluções que surgirão com a efetividade do Open Banking, será função de todo o time de designers descobrir, entender e estruturar os fluxos e interações dos novos produtos que nascerão. Estamos falando de pesquisas, testes e ter como foco a experiência dessas pessoas antes de fato ter uma tela desenhada.

Apesar do Open Banking ser realidade em outros países, ainda não existe um case de produtos matador criado com base nessa nova regra de livre compartilhamento de dados.

O fato de ainda não existir algo inovador criado nesse sentido abre um leque de possibilidades para empresas e fintechs criarem soluções que tragam algum impacto real no uso dessa nova diretriz, a ideia é ir além do crédito ou financiamentos e trazer realmente a inovação para área financeira e explorar mais esse mundo.

O que esperar?

A implementação do Open Banking possui 4 fases onde passamos apenas pela primeira. Espera-se que todas as fases estejam totalmente implementadas até o fim de 2021. Portanto temos muito espaço para inovar e criar soluções se valendo desses avanços na área financeira.

Temos visto que o mundo tem mudado e muito dos produtos partem diretamente das pessoas, foi assim na música, na tv, no cinema e não será diferente com as instituições financeiras, já temos visto isso acontecendo nos dias atuais com fintechs e bancos digitais facilitando nossas vidas e trazendo recursos jamais visto antes, portanto podemos ter certeza que isso é só o começo de tudo que pode vir.

Este artigo foi escrito em parceria com o podcast NTT Data. Ouça o episódio clicando aqui


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