Liderança e IA Generativa: peças-chave para resolver os grandes desafios desta era | NTT DATA

seg, 20 janeiro 2025

Liderança e IA Generativa: peças-chave para resolver os grandes desafios desta era

A IA Generativa é uma das estrelas da edição de 2025 do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. A razão é mais do que evidente, seu poder de transformar os grandes desafios de nosso tempo em soluções tangíveis e práticas. É um facilitador essencial para resolvermos problemas que até recentemente eram difíceis de solucionar e para planejarmos um futuro melhor, mais igualitário e mais sustentável. Estamos falando de uma evolução que, em sua abrangência, profundidade e impacto, não encontra precedentes na história moderna.

O sentimento geral é positivo. Um estudo global realizado pela NTT DATA mostra que quase 70% dos executivos C-level estão otimistas em relação à GenAI, um número semelhante ao registrado na América Latina. Mas para que essa nova realidade seja possível, é preciso mais do que boas intenções. O mesmo estudo mostra que, em nível regional, embora 78% já tenham uma estratégia definida de GenAI, 53% ainda não a alinharam com seus planos de negócios.

Portanto, esse deve ser o primeiro grande passo que os CEOs devem dar, ou seja, envolver-se diretamente, entender sua abrangência e possibilidades e verificar quais aspectos de sua organização podem ser aprimorados, sempre garantindo que sua respectiva aplicação seja ética, segura e benéfica para todos.

Isso reduzirá os níveis de resistência e demonstrará que ela não veio para eliminar empregos, mas para aprimorar valores humanos insubstituíveis, como determinação, pensamento crítico, conexão emocional ou inspiração. É um paradoxo, pois a tecnologia em si não eliminará nenhum emprego, mas aqueles que não souberem trabalhar com ela correm o risco de perder seus empregos.

Por isso, é essencial que o CEO também tenha o cuidado de gerar essa “repercussão” cultural, ou seja, garantir que toda a organização esteja ciente de sua importância, de seu impacto e de seus riscos, assim como dos objetivos de sua implementação e dos mecanismos de governança que serão aplicados para garantir o uso responsável.

Nesse ponto, existe uma deficiência, pois duas em cada três organizações na América Latina reconhecem que seus colaboradores não têm as habilidades necessárias para trabalhar com essa tecnologia, embora mais da metade delas considere iniciar seus planos de treinamento o mais rápido possível. Essa questão é muito importante, uma vez que, se o talento receber um bom treinamento, ele poderá aproveitar melhor as oportunidades que já estão disponíveis e que continuarão surgindo no futuro.

A IA Generativa continuará transformando cada vez mais a maneira como trabalhamos e vivemos. Diante desse fenômeno acelerado, os líderes têm a responsabilidade de explorar seu potencial, inspirar outras pessoas a se comprometerem a explorá-la e, talvez o mais importante, colocá-la em prática em prol da sociedade. Estamos apenas vendo o início de seu poder transformador. O melhor ainda está por vir. E nós, líderes, devemos ser protagonistas em vez de meros espectadores.

World Economic Forum

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