Explorando o Metaverso: Spatial Analytics | NTT DATA

ter, 22 março 2022 - 6.01

Explorando o Metaverso: Spatial Analytics

Com novas formas de aplicação, as experiências de X-Reality incluindo Realidade Aumentada (RA), Realidade Virtual (RV) e Realidade Mista (RM) nos trouxeram diversas oportunidades de inovação nos mais variados setores. Mas, junto a elas, também surgiu a necessidade de avaliar como os usuários interagiam com as experiências.

Introdução

Com novas formas de aplicação, as experiências de X-Reality incluindo Realidade Aumentada (RA), Realidade Virtual (RV) e Realidade Mista (RM) nos trouxeram diversas oportunidades de inovação nos mais variados setores. Mas, junto a elas, também surgiu a necessidade de avaliar como os usuários interagiam com as experiências e analisar as métricas que elas nos proporcionavam, para que correções e ajustes pudessem ser direcionados ao seu respectivo público-alvo e assim melhorar futuras atualizações e aplicações.

 

O que é Spatial Analytics?


Quando desenvolvemos uma experiência, precisamos observar e aprender quais são as principais reações de nossos usuários enquanto utilizam nosso produto para então fazermos as devidas alterações. Porém, além do questionamento e da observação, uma das maiores formas de aprendizado vem da coleta de dados à medida que nosso produto é utilizado. E é nesse exato ponto que a aplicação de Spatial Analytics se encaixa.

Spatial Analytics é uma análise e coleta de dados sobre como os usuários se comportam dentro de um espaço tridimensional. E, apesar de alguns dados se assemelharem com as métricas usadas em sites e aplicativos 2D, a captura dessas informações vai muito além do simples acesso a uma página.

 
Grupos lógicos

 

Diversos grupos lógicos que são utilizados por sites podem ser aplicados de outras formas para que tenhamos métricas bem avaliadas e distribuídas pela aplicação. Dentre elas, as que tem maior peso são:

  • Tempo e movimentação: Como estamos trabalhando em um ambiente tridimensional, analisar como o usuário se comporta em uma situação não-linear se torna fundamental, nos permitindo levar em conta características como quanto tempo foi necessário para o usuário começar a explorar, quais foram as escolhas feitas e quanto tempo levou para ele fazer tais escolhas ou interações.

    Também podemos avaliar e analisar como o usuário se movimenta em relação ao ambiente e as experiências expostas e quais foram os objetos dos quais mais chamaram sua atenção. Ou seja, se estamos tentando direcionar a concentração das pessoas para um lugar ou item específico, com essa análise nós poderemos dizer se conseguimos ou não e quanto tempo isso levou.

 

  • Inputs direto e indireto: Outra possibilidade é a coleta de informações através de Inputs diretos, que são os toques na tela ou em objetos 3D. Essa informação é anônima e com o objetivo de identificar como os usuários interagem com o X-Reality no geral, fazendo com que quanto mais informações conseguimos sobre essas interações, melhor podemos elaborar nossa experiência. Um exemplo seria o usuário por escolha própria selecionar um item e interagir com ele. O principal objetivo desse dado é para que seja feita a otimização e a entrega de uma experiência que surpreenda e que engaje o usuário final.

    O input indireto por sua vez é definido pelo comportamento do usuário perante o que ele visualiza. Por exemplo, eventos passivos (como permanecer em um determinado estado de observação) nos permite fazer a geração de um heatmap 3D com o foco do usuário através do posicionamento da câmera durante esse estado de observação, possibilitando uma visualização de dados capaz de destacar posições 3D mais visitadas, o caminho realizado pela câmera e até mesmo as principais áreas de interesse dos usuários.

 

  • Taxa de engajamento: A taxa de engajamento é uma estatística que mede o quanto de interação qualquer conteúdo digital tenha recebido. Ao falar em Realidade Aumentada, por exemplo, essa taxa se aplicaria a quantos usuários resolveram ativar a experiência RA, seja escaneando um QR Code ou acessando a experiência manualmente através de um site ou aplicativo. Esse número é muito importante para sabermos o quanto esse conteúdo está conectado com o seu usuário final.

 

  • Visualização de páginas/experiencias: Ao falarmos desses acessos, podemos dizer que existem predominantemente dois tipos de visualizações de página: as únicas e as visualizações de página por usuário. Quando um novo usuário visita uma página web pela primeira vez, ele entra na categoria de visualização única. Já as visualizações por usuário contabilizam quantas vezes o mesmo usuário viu certa página em quantas sessões.

    Podendo ser usada em experiências XR Web, ou seja, aquelas que rodam no navegador do celular sem instalações ou ainda em “Sub Experiencias de um grande cenário em realidade virtual ou realidade mista, essa métrica pode usar parâmetros como hits e impressões. Hits representam o número de objetos transferidos para sua página enquanto impressões são o número de páginas/experiencias visitadas pelo seu usuário. Também podemos identificar qual o número de usuários que permitiram acesso à câmera, hand traking, leitura de íris e outros. Rejeitar a solicitação de acesso, por exemplo, equivale a abandonar a experiência antes mesmo de ter começado.

 

  • Taxa de cliques: Certas experiências podem finalizar com links para páginas de produtos ou serviços. Nesse caso, a taxa de cliques pode ajudar a entender quantas visualizações de página foram geradas através de um RA Web. Taxa de cliques se refere a porcentagem de pessoas que clicam em um elemento ao qual foram expostos. Essa métrica também pode ser aplicada a grandes ambientes de 3D como os que encontramos em realidade virtual, esses ambientes possuem várias experiencias independentes que devem ser metrificadas de forma independente.

 

  • Tempo de permanência: Essa métrica é usada para analisarmos quanto tempo um usuário passa em uma experiência de X-Reality. Essa contagem começa a ser calculada a partir do momento que o usuário clica em um link, escaneia um QR Code ou abre um aplicativo, parando quando a experiência é fechada. O tempo gasto com essa interação nos revela o quanto relevante e engajante o conteúdo foi para o usuário.
 
https://www.youtube.com/watch?v=bjiRxK4hMvs

 

Conclusão

Com o Spatial Analytics nos proporcionando esses valores agregados e um feedback direto, é possível não somente visualizar os resultados das UIs projetadas para as experiênicas, mas também nos ajuda a aprender como melhora-las, através das interações que os usuários realizam em ambientes 3D. Há também uma vertente importante e relevante no campo de 3D que é a hipersonalização, feita em tempo real e baseada em Spatial Anaytics, proporcionando uma experiencia muito mais imersiva, tem tempo real para o usuário.

Familiarizar-se com as métricas que medem a eficácia das experiências permite que avaliemos o interesse do consumidor com a experiência.

Assim como o Analytics para soluções 2D evoluiu com o tempo o Spatial Analytics para X-Reality ainda tem muito caminho para percorrer, com o surgimento de novas tecnologias e tipos de interações surgirão novas necessidades e possibilidades que serão amadurecidas pelo dia-a-dia da disciplina.

E ai, já pensou como o Spatial Analytics pode ajudar sua empresa hoje?

 

 

 

 
 

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