Agentic AI transforma o modelo operacional das empresas | NTT DATA

ter, 11 novembro 2025

Agentic AI: a nova fronteira do valor operacional nas organizações

Esta tecnologia marca uma mudança de paradigma tecnológico, cultural, operacional e de liderança.

 

Transformação do modelo operacional com Agentic AI

O surgimento da Agentic AI marca uma mudança definitiva na forma como as organizações idealizam seu modelo operacional. Não se trata mais apenas de automatizar tarefas, mas de evoluir para ecossistemas que aprendem, se adaptam e colaboram para antecipar as necessidades do negócio. É uma mudança de paradigma que vai além da tecnologia: afeta a governança, a gestão de talentos e, naturalmente, o modelo operacional.

Construindo confiança em agentes autônomos

Um dos desafios mais complexos está no desenvolvimento da confiança. Durante anos, a automação nos ensinou a ter o controle. Os agentes autônomos nos convidam agora a confiar na inteligência, abrir mão de parte desse controle e construir um novo pacto entre pessoas, dados e decisões. Uma transição que exige propósito em comum, comunicação e tempo. A transformação não é imposta, ela é construída. É necessária uma narrativa que conecte as pessoas ao futuro, que elas estão ajudando a criar.

Estratégia de implementação

A estratégia mais eficaz para alcançar o sucesso pode ser resumida em três ações: pensar grande, começar pequeno e escalar rapidamente. Os primeiros projetos-pilotos devem se concentrar em processos de alto volume e baixo risco, com impacto visível e mensurável — por exemplo, conciliação de faturas, avaliação de sinistros no setor de seguros (estima-se que o tempo de resolução melhore em até 40%), onboarding de recursos humanos ou atendimento ao cliente.

De fato, os casos mais bem-sucedidos são aqueles que atuam sobre processos altamente repetitivos, com grande volume e necessidade de decisão contextual. No entanto, o maior potencial está na orquestração inteligente de operações de ponta a ponta. Ou seja, agentes que não apenas executam tarefas, mas colaboram entre si para antecipar necessidades, redistribuir cargas de trabalho e gerar valor de forma autônoma.

Decisões-chave desde o primeiro piloto

Desde o piloto inicial, é preciso definir três pilares para o sucesso: escalabilidade, alinhamento organizacional e avaliação contínua. Escalabilidade significa evitar arquiteturas fragmentadas, favorecendo uma visão modular e governada. O alinhamento exige que cada área entenda o “porquê” e o “para quê” da mudança. E a avaliação contínua garante que a expansão se baseie em resultados — e não em intuições.

Importância de contar com dados confiáveis e estruturas auditáveis para uma tomada de decisão correta

A qualidade dos dados, naturalmente, é fundamental. Sem dados confiáveis e em tempo real, o agente mais avançado pode tomar decisões erradas ou incompletas. O investimento em governança e disponibilidade de dados deve preceder qualquer projeto-piloto.

Grande parte da construção de confiança mencionada anteriormente baseia-se no monitoramento de que cada agente opera dentro de parâmetros de decisão auditáveis e transparentes, com registros que permitam compreender o “porquê” de cada ação. Os limites de atuação e os caminhos de escala para intervenção humana devem estar bem definidos.

O papel humano na era da autonomia operacional

O papel humano, longe de desaparecer, está sendo redefinido. As equipes deixam de supervisionar tarefas para se concentrar no design das decisões, na interpretação dos resultados e na condução da ética operacional dos sistemas. A supervisão aumenta: da implementação ao gerenciamento.

Ecossistemas de agentes colaborativos

E isso é apenas o começo. Estamos entrando em uma nova etapa de ecossistemas de agentes colaborativos — sistemas capazes de se comunicar entre si, aprender em tempo real e orquestrar decisões complexas sem intervenção humana. Serão entidades cognitivas dentro de organizações mais líquidas, nas quais as operações se adaptarão ao ambiente e as decisões ocorrerão no ritmo do negócio.

A transição rumo à autonomia operacional estratégica como novo motor de desempenho empresarial

A transição da automação para a autonomia operacional estratégica já começou. As empresas que liderarem essa mudança serão aquelas que conseguem avaliar sua eficiência não pelas horas economizadas, mas pela inteligência gerada e pelo valor criado. Teremos um modelo operacional que conecta pessoas, processos e tecnologia de forma sinérgica para transformar a inteligência das operações em uma verdadeira alavanca de desempenho empresarial.

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