Tem sentido investir no Metaverso hoje? | NTT DATA

sex, 10 março 2023

Tem sentido investir no Metaverso hoje?

Todos estão falando do Metaverso. Este é o próximo nível de interação entre os universos virtual e físico que permite às pessoas, através de experiências imersivas, eliminar as fronteiras entre estes dois universos, enriquecer as experiências no mundo físico com elementos digitais (realidade mista) e criar experiências totalmente imersivas que permitem simular o mundo físico ou criar mundos completamente novos (realidade virtual).

O futuro está sendo escrito diariamente. Se nos referirmos às expectativas de todos os analistas, este futuro aproximará o Metaverso de nossa vida cotidiana. O relatório Building a Digital Future: The Metaverse, da consultoria Gartner, detectou que o mercado de games crescerá 25% em 2025 devido às tecnologias ligadas ao Metaverso, e que a maioria dos CMOs das empresas B2C terão um orçamento dedicado a humanos digitais até 2027 e que também em 2025, 10% dos trabalhadores utilizarão regularmente espaços virtuais (esse número não atingiu 1% em 2022). Além disso, 25% do setor varejistas de e-commerce terão completado pelo menos uma prova de conceito para ativos tokenizados usando tecnologias no Metaverso.

O grande desafio, nesse contexto, é entender o caminho para que os investimentos realizados pelas empresas no Metaverso façam sentido para o negócio imediatamente. A realidade é que as oportunidades são numerosas. A curto prazo, esses universos virtuais têm o poder de dar força e notoriedade a uma marca e posicioná-la como inovadora. Não importa o que for feito no momento, será um trending topic, tanto para os clientes quanto para os colaboradores. Na NTT DATA, por exemplo, realizamos o onboarding de colaboradores no ambiente Metaverso. Houveram três benefícios: melhoramos os resultados do onboarding ao reforçar a aquisição de conteúdo com as capacidades visuais da realidade virtual; geramos maior orgulho de pertencer; e nos tornamos mais atraentes como marca empregadora.

Tornando possível o impossível

Uma segunda área na qual já é possível extrair valor do Metaverso é a de experiências imersivas, tanto em atividades corporativas quanto, em atividades de treinamento, graças ao poder das realidades virtuais e aumentadas. Isto agrega um enriquecimento visual às propostas educativas e permite um aprendizado que não seria possível realizar de outra forma. Por exemplo, uma companhia aérea que precisa treinar operadores em terra não pode arcar com o custo de parar uma aeronave para completar o treinamento. Também é fundamental para a redução de riscos - e custos associados a viagens e pagamentos de seguros - no setor de mineração, petróleo e gás ou qualquer outra indústria com instalações ou maquinário potencialmente perigoso.

Pensando a longo prazo, o Metaverso leva as reuniões remotas a outro nível. Já não se trata mais de uma chamada de vídeo 2D, mas sim de ter a sensação de que toda a equipe está sentada na mesma mesa, mesmo que cada integrante esteja em outro canto do planeta. O Metaverso também começa a impor novos modelos de negócios e novas economias digitais baseadas em blockchain e criptofinanças. Neste cenário, as instituições financeiras que quiserem participar precisarão ter uma presença nestes universos alternativos.

Todas essas oportunidades representam apenas a ponta de um iceberg que está apenas começando a surgir. O Metaverso também é o caminho para as empresas repensarem e transformarem seus processos, gerarem modelos digitais de suas instalações físicas para realizar simulações ou trabalhar remotamente, lançarem novos modelos de negócios ou gerarem novas jornadas e experiências únicas para seus colaboradores e clientes. Um exemplo muito simples: em alguns países, não são permitidas propagandas físicas para a venda de propriedades. Portanto, hoje não há como localizar os imóveis disponíveis a não ser ir pessoalmente ao local. Com a realidade aumentada, é possível ver a localização e até mesmo fazer uma visita imersiva, permitindo ao usuário "visitar" inúmeras opções em uma única tarde.

Entre barreiras e desafios

O Metaverso é uma viagem que está apenas começando. Existem, portanto, algumas barreiras. Os dispositivos associados ainda não são tão práticos e utilizáveis quanto os celulares. Este não é um obstáculo que permanecerá por muito tempo, grandes empresas estão investindo muito para superá-lo e o já mencionado relatório Gartner afirma que a segunda e terceira interações de óculos inteligentes de computação espacial estarão disponíveis em 2026. Da mesma forma, as limitações de velocidade e capacidade tendem a ser resolvidas, especialmente porque este é um sistema que consome um enorme volume de dados.

Outro ponto de discussão é a questão relacionada ao governo e à ética. Como, por exemplo, serão tratados os crimes que ocorrem no Metaverso? Quais leis serão aplicadas? As leis locais do usuário, dos servidores ou da empresa que presta o serviço? A grande limitação, entretanto, é que no momento não existe um Metaverso, mas muitos que não interoperam entre si. Ao contrário do que ocorre com a Internet, que é padronizada e tem protocolos amplamente aceitos. No Metaverso, por outro lado, um usuário pode ter um avatar com determinadas características ou possuir um ativo em um espaço que não pode ser transferido para outro.

Todos estão falando do Metaverso e o que está claro é que os vencedores neste campo serão aquelas organizações que conseguem passar das palavras à ação o quanto antes.


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