Aqueles de nós que trabalham com tecnologia têm o raro privilégio de fazer parte do setor que está colaborando para mudar o mundo por meio da digitalização. Essa transformação é profunda e impacta a sociedade como um todo. Nesse contexto, é essencial que as empresas que lideram esse processo, assim como as demais, tenham equipes amplamente diversas que possam fornecer diferentes formas de olhar para o mundo, diferentes experiências e diferentes perspectivas para atender às necessidades e demandas de um público que é plural por natureza.
Especificamente, em termos de equidade de gênero, na NTT DATA estamos convencidos de que é necessário multiplicar esforços não apenas para incorporar mais mulheres ao universo tecnológico, mas promover uma ruptura cultural: promover a curiosidade desde a infância pela tecnologia e trabalhar ativamente nas fases iniciais da educação e da formação para que as meninas decidam, no futuro, dedicar-se profissionalmente às carreiras conhecidas como STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) a fim de reduzir de maneira estratégica e sustentável a lacuna que continua existindo em nosso mercado.
Paralelamente, isso deve ser acompanhado por programas concretos que facilitem a incorporação de mulheres no mercado de trabalho, mesmo quando não possuem uma formação básica específica em tecnologia, e que, em seguida, ofereçam propostas equitativas, livres de preconceitos e de barreiras fictícias, para que estejam em igualdade de oportunidades para subir e ocupar cargos gerenciais em qualquer área da organização. É fundamental trabalhar os aspectos culturais, principalmente para deixar de lado muitos preconceitos inconscientes que, historicamente, impediram o avanço e o crescimento profissional das mulheres. Precisamente o oposto deve ser apontado. Nesse sentido, a NTT DATA destaca a iniciativa da mentoria executiva WomenNTTOGETHER, lançada recentemente em todos os países da América Latina.
Rumo ao conceito de “uniqueness”
Mas isso é apenas o começo: cada pessoa é única e tem suas próprias habilidades. As empresas em geral e os líderes em particular têm o desafio de construir grupos que, por um lado, sejam inclusivos, nos quais os propósitos individuais de cada um de seus membros estejam alinhados com o propósito corporativo, e que, por outro, sejam equitativos, dando a cada pessoa todas as oportunidades possíveis em função de seu perfil, habilidades, pontos fortes e interesses para que possam desenvolver ao máximo o seu potencial, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Gostamos de chamar esse conceito na NTT DATA de “uniqueness”.
Em uma época de máxima concorrência pelo melhor talento, especialmente no setor de novas tecnologias e habilidades digitais essa abordagem também tem um benefício para a organização: maior fidelização do capital humano e maior comprometimento por parte dos colaboradores.
A diversidade e a inclusão não podem ser estratégias de marketing ou uma moda passageira: é fundamental que toda a organização esteja convencida da sua importância e que a defenda como um valor e um princípio de liderança que rege o dia a dia de cada um dos colaboradores que nela trabalham.
A digitalização está ajudando a gerar uma sociedade mais justa, plural e sustentável. Um impacto positivo que deve atingir cada uma das pessoas. E essa é, precisamente, a base da diversidade e inclusão.
